Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de Guiné-Bissau/2023 – País termina ano com nova crise político-militar
Notícias 15 dez, 2023, 11:45

Guiné-Bissau/2023 – País termina ano com nova crise político-militar

Por LUSA

Os últimos seis meses resumem 2023 na Guiné-Bissau, que enfrenta nova crise político-militar depois de quatro meses de coabitação entre o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e o Governo PAI- Terra Ranka, chefiado por Geraldo Martins.

O líder da coligação e do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, ganhou as legislativas de junho, mas entregou a chefia do Governo a Geraldo Martins, para assumir a presidência da Assembleia Nacional Popular, dissolvida, no início de dezembro, pelo Presidente.

Umaro Sissoco Embaló nomeou “um Governo de iniciativa presidencial”, afirmando: “Este Governo é meu.” Manteve no cargo de primeiro-ministro Geraldo Martins, frisando que é ao Presidente da República que ele “vai prestar contas e a mais ninguém”.

O Presidente justificou a dissolução do parlamento com uma alegada tentativa de golpe de Estado fundamentada com os confrontos militares de 30 de novembro, noite em que a Guarda Nacional retirou, das celas da Polícia Judiciária (PJ), o ministro das Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, colocados em prisão preventiva no âmbito do processo judicial relacionado com pagamentos a 11 empresários.

Na madrugada e manhã de 01 de dezembro houve confrontos armados entre a Guarda Nacional e a Guarda da Presidência com a intervenção dos militares que resultaram em dois mortos, a detenção do comandante da Guarda Nacional e o regresso dos governantes às celas da PJ.

O Presidente da República entendeu que o parlamento defendeu os dois membros do Governo suspeitos de corrupção em vez da lei, e dissolveu a assembleia passados seis meses das legislativas de junho, apesar de a Constituição determinar que o parlamento não pode ser dissolvido nos 12 meses após a eleição.

Domingos Simões Pereira, presidente da Assembleia Nacional Popular e líder do PAIGC e da coligação PAI- Terra Ranka, considerou a decisão presidencial inconstitucional e convocou para 13 de dezembro a retoma dos trabalhos parlamentares.

Nesse dia, a polícia guineense impediu o acesso dos deputados à Assembleia Nacional Popular, ocupada por militares desde a decisão presidencial de dissolução, e durante cerca de 30 minutos atirou granadas de gás lacrimogéneo nas estradas que dão acesso à sede do parlamento e deteve alguns dirigentes do PAIGC, segundo denunciou o partido.

A comunidade internacional reagiu à nova crise guineense pedindo respeito pela Constituição e pelo Estado Democrático e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) já admitiu a possibilidade de enviar uma delegação à Guiné-Bissau, para “ajudar” a resolver a crise naquele Estado-membro.

As tensões entre as duas principais figuras do Estado guineense, os presidentes da República e da Assembleia, que foram adversários nas últimas presidenciais, notaram-se nas comemorações dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau, que o parlamento decidiu assinalar simbolicamente, no local onde foi declarada, as colinas do Boé, em 24 de setembro.

O Presidente programou as comemorações oficiais para 16 de novembro, o dia das Forças Armadas, justificando a data por ser depois da época das chuvas e por conseguir reunir um maior número de presenças internacionais.

Umaro Sissoco Embaló não esteve presente no Boé e anunciou nessa ocasião a data das próximas eleições presidenciais para 24 de novembro de 2025. O líder do parlamento considerou o anúncio “um desrespeito” para com a Assembleia.

Desde que tomou posse, num hotel da capital guineense, em fevereiro de 2020, esta é a segunda vez que Umaro Sissoco Embaló dissolve a Assembleia Nacional Popular depois de eleições ganhas pelo PAIGC.

O partido conseguiu, nas legislativas de 04 de junho, maioria absoluta com a coligação que integra a União para a Mudança (UM), o Partido da Convergência Democrática (PCD), o Partido Social Democrata (PSD) e do Movimento Democrático Guineense (ODM).

A coligação elegeu 54 deputados dos 102 deputados na assembleia e, aos cinco partidos juntaram-se mais tarde, através de um acordo de incidência parlamentar, o Partido da Renovação Social (PRS), com 12 deputados, o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), com seis deputados

O Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), o partido do Presidente da República, e um eleito do APU-PDGB, Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, são os únicos da oposição, que não integram a coligação da maioria que governava o país.

Pode também gostar

Imagem de Angola e Cabo Verde assinam acordo de cooperação no domínio da administração pública

Angola e Cabo Verde assinam acordo de cooperação no domínio da administração pública

Imagem de Provedora de Justiça de Portugal pretende reforçar parceria com a Guiné-Bissau em matéria de direitos

Provedora de Justiça de Portugal pretende reforçar parceria com a Guiné-Bissau em matéria de direitos

Imagem de Moçambique – Missa do Galo em Cabo Delgado marcada por orações ao fim do terrorismo e de amor ao próximo

Moçambique – Missa do Galo em Cabo Delgado marcada por orações ao fim do terrorismo e de amor ao próximo

Imagem de Guiné-Bissau – Polícia recorre a gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes

Guiné-Bissau – Polícia recorre a gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes

Imagem de São Tomé e Príncipe – Profissionais de saúde queixam-se de mais de 2 anos de salários em atraso

São Tomé e Príncipe – Profissionais de saúde queixam-se de mais de 2 anos de salários em atraso

Imagem de São Tomé e Príncipe acolhe workshop sobre “Cuidados de Saúde Primários e Ação Multissetorial”

São Tomé e Príncipe acolhe workshop sobre “Cuidados de Saúde Primários e Ação Multissetorial”

Imagem de Federação Cabo-verdiana de Futebol organiza um Seminário Internacional de Treinadores

Federação Cabo-verdiana de Futebol organiza um Seminário Internacional de Treinadores

Imagem de Guiné-Bissau – PR apela as chefias Militares do país a manterem-se equidistantes das questões políticas 

Guiné-Bissau – PR apela as chefias Militares do país a manterem-se equidistantes das questões políticas 

Imagem de Moçambique – Jovens protestaram na cidade da Matola e partido Podemos fez marcha pacífica na cidade de Nampula

Moçambique – Jovens protestaram na cidade da Matola e partido Podemos fez marcha pacífica na cidade de Nampula

Imagem de Moçambique – ONG defendem lei do caju para recuperar o setor e tornar o país no maior exportador de África

Moçambique – ONG defendem lei do caju para recuperar o setor e tornar o país no maior exportador de África

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025