Os camiões-cisterna chegam a cobrar até 60 euros, 60 mil kwanzas por 20 mil litros de água, mais do dobro do preço anteriormente praticado.
Há semanas que não há água nas torneiras em várias zonas das províncias de Luanda, Bengo e Icolo e Bengo, que enfrentam um surto de cólera com mais de 400 casos desde 7 de janeiro.
A alternativa são os tanques subterrâneos abastecidos por camiões-cisterna, com a procura a fazer disparar os preços e a tornar o negócio cada vez mais rentável.
As vias esburacadas e quase intransitáveis nos bairros periféricos dessas províncias, agravam ainda mais os custos da água, fornecida pelos camiões que se abastecem na margem do rio Bengo, no Kifangondo, um eixo que liga as três províncias.