O embaixador da República Democrática do Congo classifica a situação humanitária no país como catastrófica. Jean-Faustin Olamba afirma que a redução da ajuda internacional e as inundações na RDC têm agravado ainda mais as condições dos congoleses.
Para o diplomata trata-se de uma crise humanitária e de segurança das mais graves do mundo, especialmente concentrada nas províncias do leste, nomeadamente Kivu do Norte, Kivu do Sul e Ituri.
Os combates entre as forças governamentais, milícias pró-governo e grupos rebeldes como o M23, têm provocado massacres, mortes de civis e destruição de infraestruturas.
A situação agravou-se a partir do início deste ano, com mais de 400 mil pessoas a serem forçadas a abandonar as suas casas, elevando o total de deslocados internos para cerca de 7,8 milhões.
Numa entrevista à RTP, o representante da diplomacia congolesa em Portugal acredita que poderão ser alcançados em breve dois acordos entre as partes para pôr fim ao conflito militar.