Por LUSA
Os Estados Unidos da América (EUA) saudaram “o apoio e a participação” da Guiné-Bissau na Iniciativa de Segurança contra a Proliferação (PSI, na sigla em inglês) de armas de destruição maciça.
Num comunicado à imprensa, o Departamento de Estado norte-americano indicou que a Guiné-Bissau transmitiu a Marrocos o seu apoio à PSI, na sequência da sua participação no ‘PSI African Political Meeting and Outreach Event’, co-organizado por Marrocos e pelos Estados Unidos no início do ano em Marraquexe.
“Os Estados Unidos saúdam o apoio e a participação da Guiné-Bissau na Iniciativa e esperam trabalhar com o Governo da Guiné-Bissau para promover as metas de contra-proliferação do PSI e a sua Declaração de Princípios de Interdição”, diz a nota do Departamento de Estado, frisando que este país africano lusófono é o 114º Estado a apoiar o PSI.
De acordo com Washington, a Guiné-Bissau é o oitavo país a apoiar o PSI durante ou após o ‘PSI African Political Meeting and Outreach Event’, elevando o número total de apoiantes africanos para 14.
Lançado em Cracóvia, na Polónia, em 2003, o PSI comemorou o seu 20.º aniversário em maio de 2023.
Os Estados tornam-se parte do PSI ao apoiar publicamente a Declaração de Princípios de Interdição do PSI, assumindo compromissos políticos voluntários para impedir e interromper remessas de armas de destruição maciça ilícitas, sistemas de entrega, e materiais relacionados que possam ser transportados de e para países e atores não-estatais que suscitem preocupações em matéria de proliferação.
Os Estados que apoiam o PSI também adotam procedimentos simplificados para a troca rápida de informações e fortalecem leis e estruturas nacionais e internacionais relevantes, segundo o Governo dos EUA.