Por LUSA
Quase 700 cidadãos moçambicanos foram deportados por três países vizinhos em abril, sobretudo devido a imigração clandestina, segundo dados do Serviço Nacional de Migração (Senami) consultados pela Lusa.
De acordo com o Senami, foram deportados da África do Sul 658 cidadãos moçambicanos, 31 do Zimbábue e dois de Essuatíni, número total que compara com apenas seis no mesmo mês de 2023.
“A imigração clandestina (indocumentados), foi a maior infração registada na estatística dos cidadãos deportados, com 691 casos”, referem os dados do Senami.
As deportações aconteceram essencialmente a partir dos postos de fronteira a sul, casos de Ressano Garcia (658) e Namaacha (dois), ambos na província de Maputo, e Pafuri (31), na província de Gaza.
Em sentido contrário, o Senami recusou a entrada em Moçambique, no mesmo período, a 87 cidadãos estrangeiros que o tentavam fazer nos respetivos postos de travessia, 47% dos quais via aeroporto internacional de Maputo, essencialmente (45%) por “falta de visto de entrada, meios de subsistência e comprovativos do local de hospedagem”.
Dos cidadãos estrangeiros cuja entrada foi recusada no país, destacam-se os do Zimbábue (36), seguidos dos etíopes, indianos e sudaneses (cada um com sete casos).