A Amnistia Internacional aponta “abusos dos militares” contra civis em Moçambique e repressão dos direitos à liberdade de expressão, acusando a polícia de “não proteger” a população dos criminosos.
No relatório anual sobre o estado dos Direitos Humanos no mundo em 2023, a Amnistia Internacional recorda que o grupo terrorista Al-Shabaab matou 17 civis e que as Forças Armadas moçambicanas “e os seus aliados cometeram abusos contra civis”.
“Os direitos à liberdade de expressão, de reunião pacífica e de associação foram reprimidos. A polícia utilizou munições reais contra membros e apoiantes da oposição durante o período eleitoral, matando manifestantes e transeuntes.
Já em Angola, prisões arbitrárias, violência policial, impedimento de reuniões pacíficas e ameaças à liberdade de associação foram as principais fragilidades identificadas no relatório anual da Amnistia Internacional.
O documento hoje divulgado faz um retrato do estado dos Direitos Humanos em 155 países e alerta para as “consequências terríveis da escalada de conflitos e do quase colapso do direito internacional”.