Por LUSA
A ministra dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe disse à Lusa que o arquipélago espera fortalecer a cooperação com os Estados do g7+, representados num encontro em Díli, Timor-Leste, sexta-feira e sábado.
Segundo Ilza Amado Vaz, a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros do g7+, no momento em que se assinala o 15º. aniversário dfa organização, “representa uma oportunidade crucial para os países membros debaterem desafios comuns e estratégias de desenvolvimento sustentável”.
“A participação são-tomense refletirá o compromisso do país com o fortalecimento da cooperação entre Estados em situação de fragilidade e com o reforço do papel do g7+ no cenário internacional. São Tomé e Príncipe vê nesta reunião uma oportunidade para fortalecer parcerias e contribuir para o diálogo global sobre paz, resiliência económica e desenvolvimento sustentável”, referiu Ilza Amado Vaz em resposta escrita enviada à Lusa.
A ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe adiantou que “não poderá estar presente”, no encontro em Díli, mas o arquipélago será representado pelo embaixador em Portugal, Esterline Gonçalves Género.
“A delegação são-tomense acompanhará de perto as discussões sobre governação, recuperação pós-conflito e cooperação internacional, reafirmando a importância do g7+ como plataforma essencial para promover a estabilidade e o crescimento sustentável nos seus Estados-membros”, sublinhou a chefe da diplomacia são-tomense.
Ilza Amado Vaz acrescentou que a história do g7+ “tem sido um exemplo de solidariedade entre países com desafios semelhantes, e esta cimeira permitirá renovar o compromisso coletivo com o progresso e a estabilidade”.
Afeganistão, Burundi, República Centro-Africana, Chade, Comores, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Haiti, Libéria, Papua-Nova Guiné, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Ilhas Salomão, Somália, Sudão do Sul, Timor-Leste, Togo e Iémen são os Estados-membros do g7+.
O g7+ tem estatuto de observador junto da Assembleia-Geral da ONU desde dezembro de 2019 e na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde julho de 2021.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, vai fazer-se representar pela secretária-geral adjunta da ONU para o Apoio à Consolidação da Paz, Elisabeth Mary Spehar.
Ausentes do encontro vão estar as Comores, a Guiné-Conacri, o Haiti, a Papua Nova Guiné, o Togo e o Iémen.