Por LUSA
O Presidente são-tomense disse que aguarda a remodelação do Governo anunciada pelo primeiro-ministro para definir solução do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros que tem sido acumulado “com toda normalidade” por outro membro do Governo.
“No momento próprio o senhor primeiro-ministro já anunciou que procederá a remodelação (do Governo) e eu avalizarei ou não de acordo com aquele que for os mecanismos que nós temos à disposição em termos constitucionais”, disse Carlos Vila Nova.
O chefe de Estado são-tomense respondia à Lusa quando questionado sobre a solução para o cargo que tem sido exercido em acumulação pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Gareth Guadalupe, desde agosto, na sequência da demissão do anterior ministro dos Negócios Estrangeiros, Alberto Pereira.
“Neste momento temos um ministro que exerce a função acumulando com as suas e eu vejo que as coisas decorem com toda a normalidade”, disse o Presidente são-tomense.
Questionado sobre se esta solução poderá durar muito tempo, o chefe de Estado disse que “não faz ideia” e que “em seu tempo tudo será feito”.
Por outro lado, Carlos Vila Nova disse que vai visitar a sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, ainda este ano, para se inteirar dos preparativos da presidência desta organização assumida por São Tomé e Príncipe em agosto.
“Eu próprio procurarei numa das minha primeiras ocasiões de estar na República portuguesa fazer uma vista oficial à sede da CPLP, me inteirar e começar a organizar as coisas, ver com os países que assumiram as anteriores presidências e em que quadro nós podemos juntar este tema que nós decidimos em São Tomé que é Juventude e Sustentabilidade, com a mobilidade, com o eixo financeiro que foi a Presidência de Angola”, disse Carlos Vila Nova.
O chefe de Estado são-tomense adiantou que também estará em Angola dentro de três semanas e vai aproveitar para analisar estes assuntos, assegurando que “há muita coisa que acontece sem que se saiba no dia-a-dia”.
“O que acontece é que normalmente nós temos que fazer exercícios de acordo com o ano fiscal”, precisou.