Por LUSA/RTP
O Conselho Nacional da Juventude (CNJ) são-tomense lançou um projeto para sensibilizar a população com o objetivo de aumentar a taxa de vacinação que tem diminuído nos últimos anos entre crianças, adolescentes e jovens.
O projeto financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) vai decorrer de 20 de agosto a 20 de outubro e contará com a participação de 50 voluntários do CNJ que irão percorrer todos os distritos do país.
“O nosso objetivo será fortalecer as ações de vacinação e sensibilização, visando aumentar a cobertura vacinal e promover a prevenção eficaz entre as crianças, adolescentes e jovens com foco especial na prevenção da covid-19 e no Papiloma Vírus Humano (HPV, na sigla inglesa)”, disse a porta-voz do CNJ, Dulcezia Botelho.
“Esperamos que no final dessa campanha tenhamos alcançado um maior nível de consciência e engajamento nas comunidades, contribuindo significativamente para a proteção da saúde pública em todo o país. Queremos que as nossas crianças, adolescente e jovens cresçam saudáveis e informados, capazes de tomar decisões que protegem sua saúde e bem-estar de suas famílias”, acrescentou a líder juvenil.
A coordenadora do Programa Nacional de Vacinação, Solange Barros, referiu que o projeto de sensibilização vai ajudar mais jovens e adolescentes que “são os mais difíceis de alcançar” por serem “os que menos procuram os serviços de vacinação”.
“Com este projeto, com esta sensibilização que o CNJ vai fazer, nós esperamos trazer mais pessoas para os nossos serviços, aumentar a procura e nesse caso aumentar consequentemente a nossa cobertura vacinal que nós sabemos que de alguns anos para cá tem estado a diminuir”, declarou Solange Barros.
A representante também reiterou que a instituição “orgulha-se de ser um parceiro estratégico na imunização e no cumprimento do calendário vacinal de todas as crianças, adolescente e jovens de São Tomé e Príncipe”.
“Nos últimos tempos, em São Tomé e Príncipe, mais de 95% das crianças foram vacinadas através da vacinação de rotina, dando a mais crianças a oportunidade de crescerem saudáveis e livres de doenças evitáveis”, sublinhou Maliana Serrano.
No entanto, a representante do Unicef admitiu que há “melhorias a fazer”, referindo que no primeiro trimestre de 2024 a taxa de cobertura da terceira dose de algumas vacinas situou-se em 74% e 27%.