Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de São Tomé e Príncipe – Candidatos a juízes pedem fim do “braço de ferro” entre órgãos de soberania
Notícias 14 mar, 2024, 09:29

São Tomé e Príncipe – Candidatos a juízes pedem fim do “braço de ferro” entre órgãos de soberania

Por LUSA

Os oito candidatos são-tomenses aprovados no concurso para juízes pediram entendimento entre os órgãos de soberania para acabar o “braço de ferro” que bloqueia há seis meses a sua tomada de posse, admitindo processar o Estado.

“Isso está a causar muito transtorno, porque quando nós concorremos levamos para o concurso todas as nossas expectativas e a partir do momento que conseguimos aprovar no concurso a expetativa aumentou”, disse o porta-voz dos candidatos em declarações à imprensa, Leonardo Gomes.

Em finais do ano passado, o Conselho de Ministros recomendou “fortemente aos tribunais para reapreciarem o recrutamento dos juízes, face às suspeitas de irregularidades, de forma que garanta a entrada de novos juízes com maior isenção, transparência no respeito das normas em vigor e com resultados que reflitam uma boa capacidade e conhecimentos jurídicos e que se possa considerar aceitáveis para dignificar os tribunais e elevar a qualidade dos juízes ao padrão de qualidade aceitável”.

Em entrevista à Lusa, a ministra da Justiça, Ilza Amado Vaz, disse que a posição do Governo surgiu na sequência de uma reclamação feita pelo representante da Assembleia Nacional no Conselho Superior de Magistratura Judicial (CSMJ), o qual questionou a legalidade da composição do júri do concurso.

O Conselho Superior de Magistratura Judicial (CSMJ) ignorou a recomendação do Governo e avançou com o concurso, tendo já anunciado a lista dos admitidos, mas sem lhes conferir posse.

“Neste momento há um braço de ferro (entre os órgãos de soberania) e nós aqui já aprovados estamos no meio de tudo isso e não há solução”, lamentou o porta-voz dos candidatos admitidos, que pediu que os órgãos de soberania “se entendam” e que “rapidamente” resolvam a situação.

Leonardo Gomes sublinhou que as leis são-tomenses dizem que “o concurso público uma vez aprovado e os candidatos aprovados não pode mais voltar para trás”.

O jurista enfatizou que “as pessoas vencidas é que têm legitimidade para recorrer e têm um prazo para o fazer”, mas o concurso terminou com a publicação dos resultados e, até ao momento, “nenhum dos vencidos interpôs qualquer reclamação no órgão competente”, pelo que “parte-se do princípio que todo mundo aceitou o resultado do concurso” e, por isso, os oito aprovados deveriam ser empossados.

“Nesse momento continuamos a esperar, mas a nossa espera tem limite. Nós podemos interpor ações que podem mais tarde comprometer o Estado, porque a nossa lei é muito clara nesse aspeto”, advertiu Leonardo Gomes, ladeado pelos demais concorrentes aprovados no concurso.

Gomes rejeitou os argumentos de falta de capacidade dos concorrentes aprovados, referindo que, apesar de terem obtido notas entre 10 e 12 num máximo de 20 valores, não se pode medir o conhecimento das pessoas pelas notas de um concurso.

“Isso não se pode fazer em parte nenhuma, isso é discriminatório”, precisou.

O jurista disse que o CSMJ “instou o presidente” do órgão a reunir-se com os demais titulares de outros órgãos de soberania para explicar os procedimentos do concurso, mas até ao momento a situação não foi ultrapassada.

Acrescentou que, embora o Conselho seja autónomo, “existe também o princípio que deve prevalecer, que é o princípio de interdependência entre os órgãos”, pelo que o CSMJ ainda aguarda consenso para dar posse aos novos juízes, pois precisa do aval do Governo por causa da dotação financeira.

Leonardo Gomes disse que, desde janeiro, foram pedidas audiências ao Presidente da República, Carlos Vila Nova, e ao primeiro-ministro, Patrice Trovoada, mas não foram recebidos até ao momento.

Março é o mês que o país tem dedicado à Justiça, tendo o Governo escolhido para este ano o lema “Proteger a infância para um mundo melhor”, com a previsão do início do novo ano judicial na sexta-feira.

Pode também gostar

Imagem de Moçambique – Quatro agentes da polícia condenados com penas prisão entre um e dois anos

Moçambique – Quatro agentes da polícia condenados com penas prisão entre um e dois anos

Imagem de Moçambique – LAM prepara ligação aérea entre Joanesburgo e Pemba, em Cabo Delgado

Moçambique – LAM prepara ligação aérea entre Joanesburgo e Pemba, em Cabo Delgado

Imagem de Moçambique – Empresários alertam para possibilidade de falta de alimentos no sul do país

Moçambique – Empresários alertam para possibilidade de falta de alimentos no sul do país

Imagem de Guiné-Bissau – Últimos 3 agentes de segurança que protegiam o líder parlamentar foram detidos

Guiné-Bissau – Últimos 3 agentes de segurança que protegiam o líder parlamentar foram detidos

Imagem de Angola – Vice-Presidente quer maior participação de mulheres no setor petrolífero

Angola – Vice-Presidente quer maior participação de mulheres no setor petrolífero

Imagem de Moçambique – OAM nota “incongruência” na decisão que impede CAD de ir às eleições

Moçambique – OAM nota “incongruência” na decisão que impede CAD de ir às eleições

Imagem de São Tomé e Príncipe – ONG produz documentário para promover o país como destino turístico

São Tomé e Príncipe – ONG produz documentário para promover o país como destino turístico

Imagem de Angola/OGE 2024 – Partido Humanista a favor e Grupo Misto abstém-se na votação

Angola/OGE 2024 – Partido Humanista a favor e Grupo Misto abstém-se na votação

Imagem de Angola expõe cerca de 100 peças artesanais recuperadas do exterior

Angola expõe cerca de 100 peças artesanais recuperadas do exterior

Imagem de Moçambique – Analistas políticos consideram que é possível resolver, sem violência, os bloqueios de estradas

Moçambique – Analistas políticos consideram que é possível resolver, sem violência, os bloqueios de estradas

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025