Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de Polícia angolana desrespeita direito à manifestação e mata civis inocentes – Amnistia Internacional
Notícias 27 nov, 2024, 09:36

Polícia angolana desrespeita direito à manifestação e mata civis inocentes – Amnistia Internacional

Por LUSA

A Amnistia Internacional (AI) acusa a polícia angolana de ter matado crianças a tiro, ter disparado granadas de gás lacrimogéneo contra multidões, “queimando braços e pernas”, e espancado “brutalmente pessoas sob sua custódia, provocando profundas cicatrizes físicas e emocionais”.

Num relatório divulgado hoje, em que analisou o abuso policial e consequente desrespeito pelos direitos humanos em 11 manifestações em Angola, entre novembro de 2020 e junho de 2023, a AI concluiu que os agentes da autoridade atacaram os manifestantes com balas reais e gás lacrimogéneo, matando pelo menos 17 pessoas, e espancaram e detiveram arbitrariamente outras, em violação da legislação angolana e do direito internacional, mas nenhum dos agentes, ou dos seus superiores foram levados à justiça.

No relatório “Promessas quebradas: Manifestantes entre gás lacrimogéneo, balas e bastões em Angola” é documentado que a polícia angolana “matou crianças a tiro, disparou granadas de gás lacrimogéneo contra multidões, queimando braços e pernas, e espancou brutalmente pessoas sob a sua custódia, provocando profundas cicatrizes físicas e emocionais”.

A Organização Não-Governamental (ONG) salienta que, contudo, as autoridades angolanas não responsabilizaram ainda ninguém por estas violações de direitos humanos, e defende que as vítimas e as suas famílias “merecem justiça agora”, afirmou o diretor regional adjunto da AI para a África Oriental e Austral, Khanyo Farisè, citado no comunicado.

Angola ratificou os principais instrumentos de direitos humanos dos quais podem ser extraídas normas para o policiamento de manifestações, incluindo o Protocolo sobre Direitos Civis e Políticos, e é um Estado signatário da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, recordou.

“A Constituição do país e a sua Lei da Polícia garantem o direito à liberdade de manifestação pacífica e de expressão, especialmente no contexto de manifestações”, prosseguiu.

“Nos termos do direito internacional em matéria de direitos humanos, os Estados têm a obrigação de respeitar e garantir o direito de manifestação pacífica”, reiterou.

A Procuradoria-Geral da República deve iniciar imediatamente investigações sobre as mortes de manifestantes e transeuntes pela polícia e garantir que os autores, quer sejam agentes ou oficiais superiores, sejam levados à justiça em julgamentos justos, aconselhou.

Segundo a AI, as forças de segurança angolanas têm um longo e bem documentado historial de repressão de manifestações pacíficas com recurso à força excessiva ou desnecessária, conduzindo, em alguns casos, a homicídios ilegais, intimidação, espancamentos e prisão ou detenção arbitrária.

“Embora a justificação para o uso da força tenha variado, os métodos utilizados para reprimir as manifestações, como balas reais, gás lacrimogéneo, cães e bastões, são os mesmos”, acrescentou.

Um dos episódios de abuso policial citados no relatório passou-se no Huambo, no dia 05 de junho de 2023, quando agentes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) dispararam balas reais contra uma multidão que tinha saído à rua para protestar contra o aumento do preço dos combustíveis.

“Pelo menos quatro pessoas foram mortas e entre as vítimas estava Cristiano Luis Pambasangue Tchiuta, um menino de 12 anos que passava pelo local, a caminho da escola”, salientou.

Outro episódio foi durante uma manifestação em Luanda, em 17 de junho de 2023, em que Isabel Guedes foi atingida por uma granada de gás lacrimogéneo e sofreu queimaduras de segundo grau nas pernas, tendo necessitado de cirurgia e enxertos de pele.

Nos termos da legislação angolana, os organizadores de manifestações são obrigados a notificar as autoridades pelo menos três dias úteis antes de uma manifestação planeada, explicou.

Por sua vez, as autoridades devem apresentar uma justificação razoável para proibir uma manifestação e responder no prazo de 24 horas após a receção de uma notificação. Todavia, existem casos em que as autoridades ignoraram estes requisitos legais e restringiram as manifestações, sem fornecer um motivo aceitável, concluiu.

Pode também gostar

Imagem de São Tomé e Príncipe – PM só acredita na exploração de petróleo nos próximos 5 a 10 anos

São Tomé e Príncipe – PM só acredita na exploração de petróleo nos próximos 5 a 10 anos

Imagem de SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – Doentes para Portugal

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – Doentes para Portugal

Imagem de Guiné-Bissau – Novo Governo conta com 24 ministérios e nove secretarias de estado

Guiné-Bissau – Novo Governo conta com 24 ministérios e nove secretarias de estado

Imagem de Angola – Novo hospital geral pode ajudar a reduzir problemas de saúde pública na província do Cuanza Norte

Angola – Novo hospital geral pode ajudar a reduzir problemas de saúde pública na província do Cuanza Norte

Imagem de Morreu António Camilo Antão, antigo presidente da Federação Moçambicana de Voleibol

Morreu António Camilo Antão, antigo presidente da Federação Moçambicana de Voleibol

Imagem de Moçambique – CPLP disponível para facilitar o diálogo entre as partes no conflito pós-eleitoral

Moçambique – CPLP disponível para facilitar o diálogo entre as partes no conflito pós-eleitoral

Imagem de Cabo Verde – Preço médio dos combustíveis recua 4% 

Cabo Verde – Preço médio dos combustíveis recua 4% 

Imagem de Angola – Câmara de Comércio e Indústria destaca interesse de empresários sauditas em investir no país

Angola – Câmara de Comércio e Indústria destaca interesse de empresários sauditas em investir no país

Imagem de Presidente da Guiné-Bissau inicia hoje visita de Estado a Moçambique

Presidente da Guiné-Bissau inicia hoje visita de Estado a Moçambique

Imagem de Moçambique – Polícia morto por populares, durante detenção de manifestante, na província de Niassa

Moçambique – Polícia morto por populares, durante detenção de manifestante, na província de Niassa

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025