O Serviço Nacional de Migração esclareceu que a retirada do passaporte diplomático ao segundo candidato presidencial mais votado nas eleições gerais, à chegada a Maputo na quinta-feira, se deveu ao facto de ter renunciado ao cargo de deputado.
Em comunicado, o SENAMI explica que no controlo de fronteira no aeroporto internacional de Maputo, o sistema rejeitou o passaporte, por encontrar-se na situação de cancelado.
A instituição recorda que o passaporte diplomático foi atribuído a Venâncio Mondlane na qualidade de deputado da Assembleia da República eleito em 2019 pela RENAMO, Resistência Nacional Moçambicana.
Por ter renunciado ao cargo a 3 de junho de 2024, perdeu todos os direitos inerentes à função, incluindo o uso de passaporte diplomático enquanto deputado, segundo o esclarecimento do SENAMI.