Por LUSA
A polícia moçambicana deteve, na sexta-feira, quatro pessoas numa fábrica clandestina de água purificada na Matola, arredores de Maputo, no sul de Moçambique, disse hoje à Lusa fonte da corporação.
“No momento (da detenção) estavam a produzir e a encher as garrafas de água purificada sem a devida licença e não estavam a respeitar as medidas de higiene e segurança”, disse Carmínea Leite, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo.
A fábrica da água denominada “Gota Pura” funcionava numa residência desabitada, avançou a polícia, referindo que os quatro suspeitos detidos, com idades entre 23 e 58 anos, eram trabalhadores do local e que o proprietário da casa está foragido.
“Estamos a trabalhar para identificar o proprietário da casa pois acreditamos que ele tem mais detalhes sobre a fábrica”, disse a porta-voz, acrescentando que também foi apreendido um camião usado para a distribuição da água.
A polícia não sabe ainda há quanto tempo a água circula no mercado moçambicano.
Segundo a Inspeção Nacional de Atividades Económicas (Inae) de Moçambique, a fábrica de água purificada não tinha licença para exercer a atividade e, se for comprovada a ilegalidade, o local deverá ser encerrado.
“Se for clandestina, conforme se está a dizer, tem de suspender a atividade”, frisou Amino Eusébio, inspetor da Inae.
A identificação da fábrica foi feita a partir de denúncias populares, referiu a polícia.