Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de Moçambique – Pena de Chang nos EUA foi “muito inferior” à que seria aplicada em Maputo – MP
Notícias 15 abr, 2025, 12:19

Moçambique – Pena de Chang nos EUA foi “muito inferior” à que seria aplicada em Maputo – MP

Por LUSA

A Procuradoria-Geral da República moçambicana defendeu que a condenação do ex-ministro Manuel Chang nos Estados Unidos a oito anos e meio de prisão por fraude não beneficiou Moçambique por ser “muito inferior” à que seria aplicada em Maputo.

“Como se pode constatar, a pena que lhe foi aplicada é muito inferior à que lhe caberia se tivesse sido julgado em Moçambique, cujas penas aplicáveis aos crimes de que é acusado variam entre oito e 12 anos de prisão”, refere-se num documento oficial da Procuradoria-Geral moçambicana, que junta detalhes sobre desfecho do caso Chang e a que a Lusa teve hoje acesso.

O ex-ministro das Finanças de Moçambique foi, em 17 de janeiro deste ano, condenado em Brooklyn, no estado de Nova Iorque, a oito anos e meio de prisão, incluindo os cerca de seis anos que já cumpriu, no âmbito do caso das dívidas ocultas.

Chang foi detido no principal aeroporto internacional de Joanesburgo, na África do Sul, no final de 2018, pouco antes de se tornar pública a acusação dos Estados Unidos.

O antigo ministro passou cerca de seis anos sob custódia enquanto aguardava julgamento nos EUA, tendo o juiz recomendado que o antigo ministro passe mais dois anos e meio atrás das grades antes de ficar elegível para ser libertado e deportado para Moçambique.

“Uma vez julgado nos Estados Unidos, a justiça moçambicana não poderá julgá-lo pelos mesmos factos (…) Por outro lado, apesar de a conduta daquele cidadão moçambicano ter, financeiramente, prejudicado gravemente o Estado moçambicano, bem como sua reputação internacional, este não poderá ver-se ressarcido pelos prejuízos”, lê-se no documento do Ministério Público moçambicano, que lembra que outros envolvidos no escândalo das dívidas ocultas em Moçambique foram condenados a penas que variam entre 10 e 12 anos.

Chang foi ministro das Finanças de Moçambique durante a governação de Armando Guebuza, entre 2005 e 2010, e terá avalizado dívidas de 2,7 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros) secretamente contraídas a favor da EMATUM, da Proindicus e da MAM, empresas públicas referidas na acusação norte-americana, alegadamente criadas para o efeito nos setores da segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014, num escândalo que só viria a ser descoberto em 2016.

Durante o julgamento, os procuradores norte-americanos acusaram Chang de recolher sete milhões de dólares (6,81 milhões de euros no câmbio atual) em subornos, transferidos através de bancos norte-americanos para contas europeias de um associado.

No total, Chang e outros participantes desviaram mais de 200 milhões de dólares (194,6 milhões de euros), defraudando investidores nos EUA e em outros lugares ao deturpar como os recursos do empréstimo seriam usados e fazendo com que sofressem perdas substanciais, sustentaram os procuradores.

Ao longo do processo nos EUA, a equipa de defesa alegou que o ex-ministro estava a fazer o que o seu Governo desejava, quando assinou as promessas de que Moçambique pagaria os empréstimos, e que não havia provas de uma contrapartida financeira para o então governante.

Em julho do ano passado, o Governo moçambicano disse que a Procuradoria-Geral tinha, pelo menos, sete milhões de dólares devolvidos por Manuel Chang.

Para anular dívidas e reclamar compensação financeira, Moçambique também levou o caso à Justiça britânica, alegando corrupção, conspiração para lesar por meios ilícitos e assistência desonesta.

O Tribunal Comercial de Londres decidiu, em julho do ano passado, a favor de Moçambique, determinando que o grupo naval Privinvest deve pagar uma compensação por corrupção do antigo ministro das Finanças Manuel Chang.

A Procuradoria-Geral moçambicana disse, na altura, que o país tem direito a receber aproximadamente 1,9 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) como resultado da sentença.

Moçambique era, então, uma das dez economias de crescimento mais rápido do mundo durante duas décadas, segundo o Banco Mundial, mas acabou por mergulhar numa convulsão financeira após o caso, considerado um dos principais escândalos financeiros do país.

Pode também gostar

Imagem de Alunos de quatro escolas de Bissau visitaram o Mausoléu D’Amura no Dia de África

Alunos de quatro escolas de Bissau visitaram o Mausoléu D’Amura no Dia de África

Imagem de Cabo Verde – Clima económico manteve-se favorável no último trimestre de 2024

Cabo Verde – Clima económico manteve-se favorável no último trimestre de 2024

Imagem de Cabo Verde – “Veto ao PCFR dos professores não deve ser visto de forma dramática”

Cabo Verde – “Veto ao PCFR dos professores não deve ser visto de forma dramática”

Imagem de Moçambique – Ministério da Agricultura detecta 400 certificados falsos para exportação de produtos

Moçambique – Ministério da Agricultura detecta 400 certificados falsos para exportação de produtos

Imagem de Guiné-Bissau – FMI conclui que o país está a cumprir o programa económico e financeiro

Guiné-Bissau – FMI conclui que o país está a cumprir o programa económico e financeiro

Imagem de Angola – Pessoas com albinismo enfrentam mitos e desafios de inclusão nas zonas recônditas-associação

Angola – Pessoas com albinismo enfrentam mitos e desafios de inclusão nas zonas recônditas-associação

Imagem de Cabo Verde – Governo quer maior participação dos emigrantes no processo de desenvolvimento

Cabo Verde – Governo quer maior participação dos emigrantes no processo de desenvolvimento

Imagem de Moçambique – Inaugurada a maior fábrica de cerâmica em África

Moçambique – Inaugurada a maior fábrica de cerâmica em África

Imagem de São Tomé e Príncipe – Governo exige a revisão dos acordos de concessão do aeroporto e da central térmica 

São Tomé e Príncipe – Governo exige a revisão dos acordos de concessão do aeroporto e da central térmica 

Imagem de Guiné-Bissau – Forças Armadas planeiam produzir 100 toneladas de arroz para alimentar os soldados

Guiné-Bissau – Forças Armadas planeiam produzir 100 toneladas de arroz para alimentar os soldados

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025