O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima, que desde o início de 2025, cerca de 60 mil pessoas tenham sido forçadas a fugir novamente das suas aldeias, por causa do recrudescimento dos ataques terrorista na província do norte do país.
A região, rica em gás natural, enfrenta desde 2017 uma rebelião armada que já fez milhares de mortos e deslocou mais de um milhão de pessoas, provocando uma crise humanitária.
Segundo o ACNUR, desde o início do conflito em 2017, mais de 1,3 milhões de pessoas foram deslocadas e o ciclo de deslocamentos continua.
Só em 2024, morreram pelo menos 349 pessoas em ataques de grupos extremistas islâmicos na província, o que representa um aumento de 36% face ao ano anterior, segundo dados recentemente divulgados pelo Centro de Estudos Estratégicos de África, uma instituição académica do Departamento de Defesa do Governo norte-americano que analisa conflitos em África.