A Ordem dos Advogados de Moçambique apresento ao Ministério Público uma queixa-crime contra os militares que atropelaram uma jovem durante protestos pós-eleitorais. A instituição classifica a ação de “criminosa, violenta, bárbara e gratuita”.
Em comunicado, a Ordem diz ter pedido aos Ministérios da Defesa Nacional e do Interior, ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e ao comandante-geral da polícia, “procedimentos disciplinares” contra os militares envolvidos no atropelamento, assim como no boleamento e morte de pelo menos três pessoas na província de Nampula, norte do país.
Os advogados destacam que a manifestação é um direito constitucional e que está previsto na legislação. Referem que ficou “cristalino” que são as Forças de Defesa e Segurança da República de Moçambique, as principais promotoras da violência.