A afirmação é de Tomás Vieira Mário, que considera que as ações judiciais contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane e o presidente do partido PODEMOS, Albino Forquilha, são uma tentativa de intimidação.
O analista político pede à Procuradoria-Geral da República para não atuar como um órgão político. Afirma que se tratam de “esforços para judicializar o debate político e intimidar os opositores”. Acredita que se tratam de “ações inúteis e sem pernas para andar”.
Para Tomás Vieira Mário, o debate eleitoral tem de ser “profundo, desinibido e robusto” e não pode ser objeto de tribunais. Acrescenta que o que se passa em Moçambique é revelador de que as funções do Estado estão todas confundidas e desgastadas, com graves impedimentos ao livre exercício da cidadania.