O Ministério da Economia e Finanças moçambicano admite que ainda tem por liquidar cerca de 1 milhão e 300 mil euros em horas extraordinárias de 2022 devidas ao setor da educação, mas diz que detetou situações de empolamento.
Em resposta aos protestos de professores que reivindicam os pagamentos em atraso, o Governo diz que foram reportados cerca de 3 milhões e 400 mil de euros referentes a horas extraordinárias nos meses de outubro e novembro de 2022.
Desse total, foram validados pagamentos no valor de cerca de dois milhões e 300 mil euros a mais de cinco mil funcionários.
Acrescenta que foram pagos até ao momento cerca de um milhão de euros e que falta pagar cerca de 12 milhões e 300 mil de euros correspondentes a dois mil 930 funcionários.
Algumas dezenas de professores saíram, na última quarta-feira, às ruas da cidade da Matola, na província de Maputo, região sul de Moçambique, em protesto pela falta de pagamento de horas extraordinárias, ameaçando boicotar o arranque do ano letivo 2024.
O Ministério da Economia e Finanças diz que a entrada em vigor da Tabela Salarial Única, em outubro e novembro de 2022 fez que as horas extraordinárias não foram processadas, tendo sido instituído o procedimento de validação pela Inspeção-Geral de Finanças.