Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de Moçambique/Eleições – Candidato Lutero Simango defende repetição das eleições e Frelimo na oposição
Notícias 3 dez, 2024, 10:04

Moçambique/Eleições – Candidato Lutero Simango defende repetição das eleições e Frelimo na oposição

Por LUSA

O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e candidato presidencial Lutero Simango defendeu hoje que a repetição das eleições gerais é o único caminho para o país sair da atual crise, com a Frelimo na oposição.

“A situação política que acontece hoje em Moçambique deve-se à intolerância e da política de vingança que eles instalaram no país ao longo de 50 anos. E Moçambique precisa de novos caminhos, novos rumos, para reunir a família moçambicana e criar condições para que em Moçambique haja, de facto, uma verdadeira reconciliação nacional. E isso é só possível com um novo formato político em que a Frelimo esteja na oposição”, afirmou Simango.

O candidato presidencial e líder do terceiro maior partido moçambicano assumiu a posição ao intervir, em Maputo, numa mesa-redonda para discutir os caminhos para a “promoção da paz no contexto da tensão pós-eleitoral”, promovido pela organização não-governamental Sala da Paz, na sequência das eleições gerais de 09 de outubro, cujos resultados anunciados desencadearam protestos generalizados durante mais de 40 dias.

“Hoje, as manifestações que se fazem sentir, todo o mundo já começa a acreditar que o nosso país está a precisar de reformas. Está a precisar, de facto, de mudanças. Estas eleições que ocorreram este ano, na verdade, elas foram manipuladas. Na verdade, os resultados que foram anunciados pela Comissão Nacional de Eleições não refletem a vontade dos eleitores expressa nas urnas”, acrescentou Simango.

O candidato voltou a defender que para o atual “impasse” pós-eleitoral “só há dois caminhos possíveis”.

“O primeiro caminho é a recontagem dos votos, isso significa fazer-se a recontagem das 26.000 mesas de votação e cruzar com os editais, para ver se de facto aquilo que está nas urnas corresponde aos editais e às atas e para ver de facto quem é que venceu de verdade. E nós todos aqui temos a plena consciência que fazendo a recontagem dos votos vamos verificar as tais discrepâncias, vamos verificar as diferenças dos números, que resultaram não só do enchimento (das urnas), assim como da falsificação dos editais e das atas”, apontou.

“Será que temos de aceitar mesmo resultados que não correspondem à vontade popular? A resposta é única. Não, não, não”, retorquiu Simango.

Daí que, sublinhou, “resta um único caminho”, que é “a anulação das eleições e a sua repetição”, ficando por esclarecer o “vazio legal” da gestão dos próximos meses, nesse cenário, tendo em conta a necessidade de preparar nova votação.

“De acordo com as nossas leis, a legislatura da Assembleia da República, assim como os outros mandatos dos eleitos, só termina com a tomada de posse dos novos. Se os novos deputados não tomarem posse porque as eleições foram anuladas, será que o país terá um vazio legal? Será que o nosso país não pode continuar a ser governado”, questionou.

Simango, que é também deputado eleito pelo MDM, defendeu que a atual legislatura “só termina com a tomada de posse da nova legislatura”, pelo que “a governação legislativa nunca vai suspender a sua função”.

“Talvez possamos discutir quem é que fará a gestão do Estado moçambicano, para poder garantir que os moçambicanos possam repetir o seu direito cívico de votar”, disse ainda.

Apontou igualmente que é preciso “discutir as causas” das manifestações de contestação eleitoral que há mais de 40 dias se fazem sentir em Moçambique, “e não as consequências”.

“E a primeira grande mudança que os moçambicanos devem conquistar é eliminar o aspeto do partido-Estado dominante para haver mudanças, é preciso as eleições serem repetidas”, afirmou.

Pelo menos 76 pessoas morreram e outras 240 ficaram feridas em Moçambique em 41 dias manifestações de contestação dos resultados eleitorais, indicou a Organização Não-Governamental (ONG) moçambicana Plataforma Eleitoral Decide.

Segundo o relatório divulgado por aquela plataforma de monitorização eleitoral, que aponta dados de 21 de outubro a 01 de dezembro, há ainda registo de “mais de 1.700 feridos por causas diversas”, em todo o país, nestas manifestações e uma estimativa de “mais de 3.000 detenções”.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados eleitorais anunciados, apelou na segunda-feira a uma nova fase de contestação eleitoral de uma semana, a partir de quarta-feira, em “todos os bairros” de Moçambique, com paralisação da circulação automóvel das 08:00 às 16:00.

Pode também gostar

Imagem de Moçambique – Não há acordo entre o Governo e os profissionais da saúde

Moçambique – Não há acordo entre o Governo e os profissionais da saúde

Imagem de Guiné-Bissau – Empresários chineses encerram missão de prospeção

Guiné-Bissau – Empresários chineses encerram missão de prospeção

Imagem de Cabo Verde – Diretor-Geral da OMS diz-se impressionado com progressos do país 

Cabo Verde – Diretor-Geral da OMS diz-se impressionado com progressos do país 

Imagem de Moçambique – FRELIMO deverá decidir nome do candidato presidencial na reunião de 3 de maio

Moçambique – FRELIMO deverá decidir nome do candidato presidencial na reunião de 3 de maio

Imagem de Cabo Verde – MpD otimista em relação ao crescimento económico em 2024

Cabo Verde – MpD otimista em relação ao crescimento económico em 2024

Imagem de Moçambique – Falta de divisas dá origem a queixas dirigidas ao banco central

Moçambique – Falta de divisas dá origem a queixas dirigidas ao banco central

Imagem de Moçambique – Comunidade portuguesa diz que assassinato do empresário lança medo e insegurança

Moçambique – Comunidade portuguesa diz que assassinato do empresário lança medo e insegurança

Imagem de Angola – PR quer um sistema capaz de reduzir assistência médica no estrangeiro

Angola – PR quer um sistema capaz de reduzir assistência médica no estrangeiro

Imagem de GUINÉ-BISSAU – Operação Felino

GUINÉ-BISSAU – Operação Felino

Imagem de Moçambique – Governo vai submeter ao parlamento proposta de lei sobre serviço nacional de investigação criminal

Moçambique – Governo vai submeter ao parlamento proposta de lei sobre serviço nacional de investigação criminal

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025