O Fundo Monetário Internacional, considera a aprovação, pelo Parlamento, do Fundo Soberano de Moçambique como um passo importante para garantir uma gestão transparente e sólida dos recursos naturais do país.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, promulgou e mandou publicar a lei que cria o Fundo Soberano cujo gestor operacional será o Banco de Moçambique.
Será financiado com as receitas geradas com a exportação de gás natural que na década de 2040 deverão chegar a cerca de 5 mil e 500 milhões de euros anuais.
A aprovação do fundo soberano acontece entre críticas generalizadas da oposição e da sociedade civil que duvidam da gestão que será feita.
O FMI diz ainda que a aprovação e promulgação da lei que cria o Fundo estimula a aprovação da terceira avaliação ao plano de assistência a Moçambique, permitindo o desembolso imediato de uma nova tranche, de cerca de 55.4 milhões de euros, para apoio orçamental ao país.