Hélder Martins, o primeiro a assumir a pasta da Saúde no país, escreveu uma carta aberta à direção da FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique, partido no poder e vencedor das eleições gerais realizadas a 9 de outubro.
Aponta a “fraude ” como principal causa dos protestos e considera os atos de violência policial sobre os manifestantes, um “desprezo abominável pela vida”.
O documento de oito páginas alerta para “situações gravosas ” que traem os desígnios da FRELIMO e que podem levar à destruição da força político no poder desde a independência.
O histórico membro do partido defende estarem provadas “irregularidades gravíssimas” nas últimas eleições gerais.