No rescaldo de pouco mais de uma semana de protestos contas os resultados das eleições gerais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, as posições dos analistas divergem.
Para João Feijó a movimentação que se assistiu constitui um acontecimento muito forte, sobretudo em Maputo, e pelas consequências que pode trazer para a presidência da República.
Já Dércio Alfazema afirma que Venâncio Mondlane sai fragilizado, uma vez que a intenção de marchar pela capital não foi bem sucessiva, mas também pela morte de mais dois apoiantes.
Refira-se que o candidato presidencial apoiado pelo PODEMOS, Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique, não reconhece os resultados eleitorais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, que dão vitória à FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique.