Por LUSA
O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou que a língua portuguesa é “fundamental”, dentro ou fora da CPLP, e que as escolas portuguesas no estrangeiro são uma prioridade.
Perante os deputados da Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, Paulo Rangel indicou que, desde que o atual executivo tomou posse, foram resolvidas, ou estão em vias de resolução, várias questões relacionadas com as escolas portuguesas no estrangeiro.
“Havia questões com a Escola Portuguesa de Luanda, que estão todas resolvidas ou em vias de resolução. Há questões no Brasil, em São Tomé e Príncipe. Muitas vezes nem são problemas, são pontos para resolver”, disse.
E assegurou: “A questão da língua portuguesa é fundamental, seja na CPLP ou fora da CPLP. Estamos em contacto direto e permanente com o Ministério da Educação, que está a dar uma prioridade tão grande a isso”.
Para demonstrar o empenho deste Governo na questão das escolas portuguesas no estrangeiro recordou que estas são agora responsabilidade do ministro dos Negócios Estrangeiros e não do secretário de Estado.
No passado dia 10 de junho, o Governo anunciou que pediu uma auditoria às contas das escolas portuguesas no estrangeiro como “forma de esclarecer a gestão financeira e administrativa”, conforme disse à Lusa, em Luanda, o ministro da Educação.
Fernando Alexandre explicou que a auditoria foi pedida ao Tribunal de Contas no dia 26 de maio e abrange as escolas em Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Díli (Timor Leste) e Macau.