O presidente da Assembleia Nacional Popular não vai atender à notificação da Procuradoria-Geral da República para se apresentar no período de 15 dias no Ministério Público.
De acordo com a PGR, Domingos Simões Pereira foi notificado pela justiça guineense por ser suspeito no âmbito de um processo-crime.
A notificação é justificada pelo facto de a assembleia nacional popular da Guiné-Bissau não ter levantado a imunidade parlamentar a Domingos Simões Pereira, que é deputado do PAIGC, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, além de presidente do Parlamento.
Em resposta à RTP África, Simões Pereira assegura que vai regressar ao país, mas não para cumprir o prazo que lhe foi dado ou para responder à convocação.
Convocação essa que afirma ser fabricada e por isso, inexistente. Diz ainda que a notificação da PGR é uma tentativa de intimidação.