Foi quase um ano depois do PAIGC, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, ter declarado unilateralmente a independência do país, em Madina do Boé, a 24 de setembro de 1973.
A Guiné-Bissau tornou-se assim a primeira colónia lusófona africana a romper o vínculo de cinco séculos de dominação portuguesa.
A independência só foi reconhecida por Portugal em setembro de 1974, com a assinatura do Acordo de Argel, que determinou igualmente o cessar-fogo, a retirada das tropas portuguesas e o estabelecimento de relações de cooperação entre os dois Estados soberanos.
Desde então, Portugal e a Guiné-Bissau mantêm relações diplomáticas e de cooperação, reforçadas pela sua ligação através da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.