Bubo Na Tchuto, ex-chefe da armada guineense, está em liberdade desde ontem à tarde, depois de mais de três anos e meio detido.
O contra-almirante é suspeito de ter participado na tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022.
Bubo Na Tchuto começou a ser julgado no dia 4 de setembro pelo Tribunal Militar Superior. Após uma interrupção, o julgamento foi retomado na última sexta-feira, tendo o tribunal aplicado ao arguido a medida de termo de identidade e residência.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, lembra que, neste processo, já foram condenados 14 militares a penas entre os 12 e os 29 anos de prisão, e que apenas o julgamento de Bubo Na Tchuto ainda não chegou ao fim.