Ulisses Correia e Silva defende que a situação não acontece por falta de condições no arquipélago, mas motivada pela procura de novas oportunidades nos países de destino, particularmente em Portugal.
O chefe do executivo explica que o acordo de mobilidade com Portugal possibilita a formação profissional aos jovens, o acesso a direitos laborais como a segurança social e cobertura médica.
Os governos cabo-verdiano e português assinaram em outubro de 2022, na cidade da Praia, um memorando de entendimento sobre a mobilidade laboral, num contexto de grande procura de vistos de trabalho para Portugal.
Também as ações de recrutamento de mão de obra no arquipélago por parte de empresas portuguesas têm-se multiplicado, na sequência da ratificação do acordo de mobilidade na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da alteração da lei de vistos em Portugal.