A assinatura do documento marcou o início da transição do arquipélago de território ultramarino português para um Estado independente.
O período de negociações, entre a delegação de Portugal e a do Partido Africano para a Independência de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, prolongou-se por mais de um ano e as reuniões aconteceram em vários países.
O Acordo, rubricado em Lisboa a 19 de dezembro de 1974, permitiu também a nomeação de um alto responsável da parte portuguesa, que deveria dirigir o governo de transição composto por cinco ministros, três dos quais pertenciam ao PAIGC.