Representa um aumento de mais de 17% face ao ano anterior, havendo já registo de 15 situações nos primeiros 31 dias de 2024.
A identificação ocorreu em consultas, internamentos nos cuidados de saúde hospitalares e cuidados de saúde primários.
Todos os casos identificados em Portugal, aconteceram nos países de migrantes, como Eritreia, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Senegal, Serra Leoa e Somália.
Os dados são da Direção-Geral da Saúde publicados por ocasião do Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, que se assinala hoje.
Cerca de 68 milhões de raparigas em todo o mundo continuam em risco de sofrer mutilação genital.
Apesar de reconhecida como uma violação dos direitos humanos a prática ainda acontece em 30 países de África, Ásia e América Latina.