A União Nacional para a Independência Total de Angola já reagiu à acusação do Movimento Popular de Libertação de Angola. Nega os comentários do seu grupo parlamentar sejam uma interferência na vida interna do partido do poder.
Para o maior partido da oposição, interferência teve o MPLA na vida interna da UNITA, quando através do Governo anulou o congresso de 2019, que elegeu pela primeira vez Adalberto Costa Júnior, obrigando à realização de um novo conclave.
A UNITA defende que o Grupo Parlamentar do MPLA continue a trabalhar e contribua na efetivação das autarquias, um dossier que consta da agenda dos deputados do partido que governa o país.
O partido do Galo Negro desafia ainda o partido no poder a “abandonar estes pronunciamentos e pensar mais o país”, antevendo ainda uma possível crise interna no MPLA com o anúncio da realização de um congresso extraordinário em dezembro próximo.