O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola exige responsabilidades aos grevistas, mas critica o que considera ser a ignorância do Governo face aos apelos do povo e a repressão violenta dos protestos.
Adalberto Costa Júnior entende que o Executivo perde autoridade moral, quando responde com “arrogância e repressão”.
Defende melhor organização por parte dos promotores deste tipo de iniciativas, para impedir que grupos instrumentalizados comprometam a legitimidade das suas ações.
Para Costa Júnior, a invasão de supermercados não reflete a essência da manifestação pacífica e consciente, mas sim indícios de possíveis tentativas de sabotagem.
O líder da UNITA considera que o país vive um momento de crise e profunda e ausência de diálogo e de concertação.