O Sindicato Nacional dos Professores alerta que vai avançar com paralisações no próximo ano letivo, caso o Ministério da Educação não resolva os pontos pendentes do acordo conjunto assinado entre em dezembro de 2022.
O SINPROF queixa-se do facto de professores com habilitações de técnicos superiores auferirem salários de técnicos médios e de técnicos superiores ainda no regime geral da função pública.
O sindicato lamenta ainda a contratação de novos professores sem promoções dos que já estão no sistema, denunciando a “mercantilização do ensino” no país.
Apela, por isso, o Ministério da Educação a evitar o caminho da confrontação e a encontrar uma solução antes do arranque do ano letivo, em Setembro.
O SINPROF denuncia o excesso de alunos nas salas de aula, sobretudo no ensino primário, a existência de escolas debaixo de árvores, a falta de manuais e de merenda escolar, acrescido da desmotivação dos professores por salário incompatível com o exercício das funções.