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Imagem de Angola reúne-se com investidores do Médio Oriente e EUA para preparar emissão de dívida
Notícias 21 fev, 2025, 11:54

Angola reúne-se com investidores do Médio Oriente e EUA para preparar emissão de dívida

Por LUSA

O Governo de Angola reuniu-se na semana passada com potenciais investidores do Qatar, Omã e Emirados Árabes Unidos para aferir o interesse numa emissão de dívida externa, planeando também reuniões similares nos Estados Unidos, noticia hoje a Bloomberg.

De acordo com esta agência de informação financeira, responsáveis do Ministério das Finanças vão a Boston e Nova Iorque para a semana apresentar as projeções macroeconómicas do país, repetindo a informação disponibilizada aos potenciais investidores do Médio Oriente.

O Governo de Angola planeia emitir até 2 mil milhões de dólares (cerca de 1,92 mil milhões de euros) de dívida pública para equilibrar o orçamento e tentar estender as maturidades da dívida atual, baixando assim os custos de servir a dívida.

Angola emitiu ‘Eurobonds’ (dívida em moeda estrangeira) pela última vez em 2022, tentando aproveitar as baixas taxas de juros antes da previsível subida por parte da Reserva Federal norte-americana.

De acordo com a agência de notação financeira Standard & Poor’s, Angola terá de pagar 864 milhões de dólares, cerca de 830 milhões de euros, de uma dívida que vence em novembro, enquanto a dívida total externa vale cerca de 70% do PIB, lembra a Bloomberg.

“Este ano, vamos aos mercados emitir Eurobonds”, disse José de Lima Massano à Bloomberg em Davos no final de janeiro, à margem do Fórum Económico Mundial, dizendo que “não será diferente” do que já fez antes e vincando que o objetivo é emitir “mil milhões de dólares (960 milhões de euros), mas pode chegar a dois mil milhões de dólares”.

Os preços e as maturidades das emissões são “críticos, para não haver pressão adicional sobre a dívida pública”, disse Massano, acrescentando: “Só espero que a inflação continue na trajetória descendente para podermos ter mais acesso aos fundos”.

Angola é um dos países africanos que gasta mais dinheiro a pagar juros da dívida do que a investir na educação e saúde, de acordo com o Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA).

“Em várias das maiores e mais populosas economias de África, incluindo Angola, Egito, Gana, Nigéria e Uganda, os pagamentos de juros da dívida excederam o total de despesas em educação e saúde nos últimos anos, mostrando as difíceis escolhas políticas que os governos enfrentam”, lê-se no relatório sobre a Situação e Perspetivas Económicas para 2025, divulgado pelas Nações Unidas no princípio de janeiro.

Alguns destes países, incluindo Angola, têm de gastar mais de 25% da sua receita para servir os juros da dívida, lê-se no relatório, divulgado na mesma altura em que uma análise da Organização Não-Governamental Debt Justice aponta Angola como o país do mundo em que uma maior percentagem da receita (66%) é usada para pagamento de dívida.

Angola vai ter de pagar um total de 6,2 mil milhões de dólares (5,9 mil milhões de euros) em 2025, representando 5,2% do PIB, e 5,4 mil milhões de dólares (5,1 mil milhões de euros) em 2026, representando 4,2% do PIB, o que compara com os 5,4 mil milhões de dólares pagos em 2024, diz a Fitch Ratings numa análise recente à economia angolana, apresentando estes valores como o total de dívida que será paga nestes anos, que inclui os juros e os pagamentos na maturidade dos empréstimos.

Na entrevista à Bloomberg, reconheceu que o país enfrenta dificuldades no âmbito dos pagamentos de dívida, mas salientou que o rácio da dívida sobre o PIB caiu para 60% a 65%.

“Estamos a tentar ao máximo alargar as maturidades”, disse o ministro, acrescentando que apesar de o país estar a seguir as diretrizes do Fundo Monetário Internacional (FMI) relativamente à gestão dos recursos, não vai precisar de outro programa de financiamento.

O ministro recordou que a economia de Angola cresceu “ligeiramente acima de 4%” no ano passado, valor igual ao previsto para este ano, alicerçado nos setores fora do petróleo e no programa de privatizações.

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