Os professores do quadro da Escola Portuguesa de Luanda, admitidos no concurso extraordinário a 1 de setembro do ano passado, juntam-se esta quinta-feira à greve convocada para dias 27 e 28 nas escolas portuguesas de Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Em causa está a exigência de condições contratuais adicionais para todos os professores portugueses que lecionam no estrangeiro.
Em carta aberta endereçada ao ministro português da Educação, Ciência e Inovação, os professores da Escolas Portuguesas no estrangeiro denunciam o que consideram ser crescentes desigualdades e condições inferiores, em relação aos colegas em Portugal e aos que estão em mobilidade estatutária na mesma escola.
A falta de seguros de saúde e de apoios adicionais que permitam fazer face ao custo de vida estão entre as reivindicações apresentadas pelos docentes que exigem do Governo português a inversão do cenário atual, que consideram desolador.