Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de Angola – Presença “excessiva” do Estado nas telecomunicações trava investimentos no setor-estudo
Notícias 6 nov, 2023, 13:12

Angola – Presença “excessiva” do Estado nas telecomunicações trava investimentos no setor-estudo

Por LUSA

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) de Angola considera que há presença “excessiva” do Estado no setor das telecomunicações, uma “realidade desfavorável” à promoção da liberalização do mercado e que desincentiva o investimento no setor.

Num estudo realizado sobre a concorrência no setor em Angola, que a Lusa teve hoje acesso, a ARC constatou várias preocupações concorrenciais, nomeadamente de natureza estrutural e legal.

Entre as “preocupações” de natureza estrutural, aponta o elevado grau de participação direta do Estado, elevado nível de integração vertical e horizontal no mercado, barreiras relativas à implementação do Regulamento de Partilha de Infraestruturas de Comunicações Eletrónicas, alto nível de concentração no mercado e acordos de exclusividade e venda em pacotes no segmento de TV por subscrição estão

Quanto às “preocupações” concorrenciais de natureza legal destacam-se o modelo de gestão dos recursos humanos, dependência do regulador à superintendência, barreiras relativas à implementação de iniciativas regulatórias, existência de limites legais no segmento TV e risco de conflitos de competências entre o INACOM — Instituto Nacional das Comunicações — e a ARC.

No estudo, que compreende o período entre 2014 e 2021, a ARC realça que apesar da presença de diversos operadores no mercado de telecomunicações, “é notável a participação ativa do Estado”, tanto por via de empresas públicas que integram a estrutura acionista de outras empresas do setor, como é o caso da Unitel e da Movicel.

O Estado é acionista da Movicel e da Unitel por via da detenção de participações sociais de 25% do capital titulado pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e das participações sociais de 50% detidas pela Sonangol, recorda.

A Autoridade Reguladora da Concorrência assinala também a posição de destaque da MS Telcom e da Angola Telecom (empresas públicas) nos segmentos de telefonia fixa e de internet fixa na estrutura acionista da Unitel e da Movicel, respetivamente,

O facto das referidas empresas serem detentoras de infraestruturas, incluindo o Last Mile (última parte do transporte de um produto) e, por outro lado, o facto de a concorrência no mercado de telefonia móvel e fixa ocorrer essencialmente entre empresas cuja participação social é detida maioritariamente pelo Estado são realçadas como fatores que “beliscam” a concorrência.

“Este cenário é desfavorável à liberalização do setor, na medida em que diminui o incentivo das empresas privadas em acederem ao mercado, pelo facto de terem como concorrentes operadoras detidas pelo Estado”, observa a ARC.

O atual cenário pode provocar efeitos negativos sobre a concorrência, “tendo em conta que é um segmento de atividade económica de capital intensivo, pelo que as empresas detidas pelo Estado estarão sempre em posição de vantagem, sobretudo no âmbito de processos de recapitalização”.

Além disso, a intervenção do Estado no mercado de telecomunicações, através de empresas públicas e da estrutura acionista de empresas com capital misto, “que, por sinal, dominam o mercado, tem potencial para distorcer a concorrência”, alerta a entidade reguladora, considerando que isso pode colocar “as operadoras privadas em desigualdade”.

O Departamento de Controlo dos Auxílios Públicos, órgão da ARC que elaborou o estudo, assinala igualmente que a presença excessiva do Estado no setor das telecomunicações inibe a sua liberalização e contraria aos princípios que nortearam a criação do Programa de Privatizações (ProPriv) do Governo angolano.

Por esta razão, argumenta, “é necessário assegurar a redução da participação direta do Estado no mercado, especialmente o das telecomunicações, enquanto objetivo norteador do ProPriv, tendo como propósito limitar o surgimento de monopólios, garantir a liberalização do mercado e, consequentemente, aumentar a competitividade entre as empresas”.

A “presença excessiva” do Estado no mercado “constitui uma realidade desfavorável à promoção da liberalização do mercado, desincentiva o investimento no setor”, sustenta.

“Sobretudo, pelo facto de tais empresas terem como concorrente o próprio Estado, que atua em situação de conflito de interesses, sendo simultaneamente operador de mercado e regulador”, indica.

A ARC recomenda ainda ao Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação, que tutela o setor, e ao INACOM, enquanto regulador, assegurarem a redução da participação direta do Estado nas telecomunicações, por intermédio da saída do capital acionista das empresas públicas de telefonia móvel, “de modo a contribuir para o aumento da competitividade entre as operadoras, bem como o fomento da cultura de sã concorrência”.

Aos referidos órgãos é também apontada a necessidade de garantirem que as empresas públicas deixem de integrar a estrutura acionista dos operadores que atuam nas diferentes fases da cadeia de valor do mercado, como forma de melhorar o funcionamento do setor e promover o incentivo à entrada de novos operadores privados.

Pode também gostar

Imagem de Banco de Moçambique alerta que endividamento interno já cresceu 1.269 ME em 2024

Banco de Moçambique alerta que endividamento interno já cresceu 1.269 ME em 2024

Imagem de São Tomé e Príncipe – PR surpreendido com a atitude do governo em relação às taxas aeroportuárias

São Tomé e Príncipe – PR surpreendido com a atitude do governo em relação às taxas aeroportuárias

Imagem de MOÇAMBIQUE – Absolvidos

MOÇAMBIQUE – Absolvidos

Imagem de Guiné-Bissau – Empresa Starlink já tem autorização para operar no mercado guineense

Guiné-Bissau – Empresa Starlink já tem autorização para operar no mercado guineense

Imagem de Guiné-Bissau – Escola Militar de Cumeré está aberta a receber oficiais de países parceiros 

Guiné-Bissau – Escola Militar de Cumeré está aberta a receber oficiais de países parceiros 

Imagem de São Tomé e Príncipe – Governo denuncia negócio de envio de estudantes para formação em Portugal

São Tomé e Príncipe – Governo denuncia negócio de envio de estudantes para formação em Portugal

Imagem de Guiné-Bissau – Impacto das disputas políticas e da presença estrangeira no comércio

Guiné-Bissau – Impacto das disputas políticas e da presença estrangeira no comércio

Imagem de Guiné-Bissau lança projeto para proteção social dos trabalhadores da economia informal

Guiné-Bissau lança projeto para proteção social dos trabalhadores da economia informal

Imagem de Guiné-Bissau – Libertados mais de 60 ativistas detidos na manifestação da Frente Popular

Guiné-Bissau – Libertados mais de 60 ativistas detidos na manifestação da Frente Popular

Imagem de Angola – Proposta do Governo para baixar o IVA vai a votação final esta quarta-feira

Angola – Proposta do Governo para baixar o IVA vai a votação final esta quarta-feira

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025