A Polícia Nacional é acusada de ter impedido uma marcha que os militantes da União Nacional para a Independência Total de Angola pretendiam realizar no município de Cacuaco, em Luanda, contra o recente aumento do preço das corridas de táxi.
Os promotores da mobilização porta a porta queixam-se de uso desproporcional da força por parte da corporação, e garantem que o Comando Municipal de Cacuaco foi informado da iniciativa.
As autoridades alegam que houve uma campanha de incitação de populares por parte do maior partido na oposição, versão que o partido já desmentiu.
Os organizadores acusam ainda a polícia de ter agredido cidadãos e detido militantes da UNITA, que foram libertados horas mais tarde.
O partido considera que houve precipitação e acusa a polícia de confundir qualquer iniciativa dos partidos políticos com uma manifestação.