A Ordem dos Advogados de Angola ordenou a instauração de um inquérito para a responsabilização disciplinar dos agentes e oficiais envolvidos na detenção de pelo menos três sindicalistas enquanto participavam no arranque da greve geral, na quarta-feira.
A ordem profissional considera que a intervenção da polícia indicia um comportamento arbitrário, ilegal e desproporcional. Entende que violou a lei ao deter cidadãos que não estavam a cometer nenhum crime.
Na quarta-feira, nas províncias do Huambo e do Bengo vários sindicalistas e grevistas foram detidos quando participavam no arranque da primeira fase da greve geral de três dias, convocada por três centrais sindicais.
Na base da paralisação, estão questões como aumento salarial, redução de impostos e melhoria das condições de trabalho na função pública, reivindicações que culminaram com a detenção de alguns grevistas.