O braço armado da Frente de Libertação do Estado de Cabinda revelou que matou 12 militares das forças militares e feriu, com gravidade, quatro soldados.
Em comunicado, os independentistas da FLEC afirmaram que vão intensificar os ataques contra os soldados angolanos em todo o território de Cabinda.
No comunicado assinado pelo tenente-general João Cruz Lúcifer, chefe da direção das Forças Especiais independentistas, é assegurado que o lado angolano é o único responsável pelo agravamento do conflito naquela região.
A FLEC mantém há vários anos uma luta pela independência do território, de onde provém grande parte do petróleo do país. Alega que o enclave era um protetorado português, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.
O Governo tem recusado reconhecer a existência de soldados mortos resultantes de ações de guerrilha dos independentistas, ou qualquer situação de instabilidade na província do norte de Angola.