As famílias angolanas têm expectativas baixas sobre a sua condição socioeconómica desde o fim de 2022. Acreditam que a situação económica e o desemprego vão piorar até setembro deste ano.
O ceticismo dos angolanos vem descrito no Inquérito de Conjuntura no Consumidor ao terceiro trimestre de 2023, que foi tornado público esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística.
O documento mostra que o indicador de Confiança dos Consumidores apresenta tendência negativa há quatro trimestres consecutivos.
O INE refere que a tendência deste indicador, neste período, resultou da baixa expectativa dos consumidores em relação aos próximos 12 meses.
No entender dos inquiridos, a situação económica de Angola e das famílias piorou, e segundo o Inquérito de Conjuntura no Consumidor, perspetivam um aumento dos preços e dos bens e serviços nos próximos 12 meses.