O Centro para a Democracia e Direitos Humanos, organização não-governamental, acusa a polícia moçambicana, de violação flagrante dos direitos fundamentais de dois cidadãos detidos por alegado envolvimento no homicídio do jornalista João Chamusse.
O CDD refere que já foi vencido o prazo de 48 horas para os dois homens serem apresentados ao primeiro interrogatório por um juiz de instrução e tem sido negado o acesso aos detidos por um advogado indicado pela própria ONG.
No caso do suspeito Nelson Jonas, por sinal vizinho do jornalista assassinado, encontra-se em situação de prisão ilegal, uma vez que desde a sua detenção até à data não foi apresentado ao juiz de instrução, para o primeiro interrogatório, refere o Centro para a Democracia e Direitos Humanos.
Por outro lado, a organização não-governamental condena o silêncio do Ministério Público em relação às alegadas ilegalidades praticadas pela polícia moçambicana.