Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Imagem de São Tomé e Príncipe – Invasão do MP por bombeiros mostra vulnerabilidade do sistema judiciário–Juízes
Notícias 8 jan, 2024, 09:29

São Tomé e Príncipe – Invasão do MP por bombeiros mostra vulnerabilidade do sistema judiciário–Juízes

Por LUSA

O sindicato dos magistrados judiciais de São Tomé e Príncipe considera que a invasão do Ministério Público por bombeiros, para libertarem à força dois colegas detidos, revela a vulnerabilidade do sistema judiciário e criticou a falta de responsabilização dessas forças.

Um grupo de bombeiros são-tomenses invadiu o Ministério Público na passada quarta-feira, e forçou a libertação de dois elementos da corporação detidos sob suspeita de homicídio.

Em comunicado, a Associação Sindical dos Magistrados Judiciais (Assimajus) refere que a ação dos bombeiros “veio apenas demonstrar o quão vulnerável está o sistema judiciário e o perigo que se tem evidenciado ao longo dos tempos, onde não existe um plano de recrutamento baseado no mérito, formação, capacitação e responsabilização dos agentes das forças”.

“Pelo contrário, o que se tem visto é um movimento de valorização das forças”, sem no entanto as formar, capacitar e informar “sobre as suas competências, os seus deveres” e sobre “quando estão habilitados a agirem”, como se lê no comunicado da Assimajus enviado à agência Lusa.

Neste sentido esta associação sindical considera que “urge que se capacite as forças do país de forma a fazer-lhes perceber que num Estado de Direito Democrático cada instituição do Estado tem a sua função e que cada instituição deve respeitar as competências alheias, sob pena de usurpação de competências”.

“É necessário de uma vez por todas que as forças de São Tomé e Príncipe percebam que não estão acima de tudo e de todos. É também crucial que se crie mecanismos de responsabilização efetiva dos agentes infratores”, sublinha a associação dos juízes.

Na quinta-feira, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público explicou, em comunicado, que os acontecimentos da véspera tinham ocorrido no âmbito “de informações da Polícia Judiciária sobre sevícias, espancamento e morte de uma cidadã são-tomense nas imediações das instalações do Comando de Bombeiros”.

“Após a recolha de elementos” que indiciavam “o envolvimento de alguns agentes do corpo de bombeiros” naqueles autos “foram emitidos mandados de busca e apreensão às instalações” do Comando de Bombeiros e a detenção de dois dos seus elementos, indicava o sindicato.

Na deslocação ao comando dos bombeiros, a equipa composta por magistrado e funcionários do Ministério Público, inspetores da Polícia Judiciária e agentes da Polícia Nacional, deparou-se “com resistência da parte de altos responsáveis e agentes de bombeiros”, num grupo “de 30 a 40 pessoas”, resistência essa acompanhada de “comportamentos e dizeres no sentido de intimidar e dissuadir a equipa judiciária do cumprimento dos mandados”.

Feitas as detenções, cerca de duas dezenas de bombeiros dirigiram-se depois à Procuradoria da República de São Tomé, em camiões e ambulâncias com sirenes ativadas e buzinas, e “retiraram os dois detidos que se encontravam sob a custódia do Ministério Público”.

“Cerca de uma hora depois”, ainda segundo o relato dos magistrados, estes dois detidos foram devolvidos “voluntariamente” ao Ministério Público.

A associação de juízes manifesta “total repugnância contra este ato completamente inadmissível num Estado de Direito Democrático, perpetrado por agentes que supostamente devem manter a paz social”.

Os juízes sublinham igualmente que “o Ministério Público é uma instituição essencial ao Estado de Direito Democrático, tendo como uma das suas funções a promoção da responsabilidade dos infratores criminais junto do poder judiciário”, e que para desempenharem esta função com independência “é necessário que os poderes estejam repartidos e balizados para que os seus agentes possam desencadear diligências que acharem necessárias no âmbito de uma investigação, sem haver ingerência de nenhuma outra força”.

Os juízes exortam ainda a que, “após a conclusão do inquérito, os infratores possam ser devidamente responsabilizados, para que situações similares não voltem a acontecer”.

Na sequência da invasão do Ministério Público, o Governo são-tomense demitiu na quinta-feira o comandante geral dos bombeiros e o seu adjunto, e ordenou uma comissão de inquérito independente para “apurar os factos” assim como “as devidas responsabilidades dos envolvidos”, no prazo de 15 dias.

Pode também gostar

Imagem de Dois jovens portugueses cruzam o continente africano num automóvel com mais de 30 anos

Dois jovens portugueses cruzam o continente africano num automóvel com mais de 30 anos

Imagem de Guiné-Bissau – Presidente da República visita Timor-Leste e anuncia reforço da cooperação entre os dois países

Guiné-Bissau – Presidente da República visita Timor-Leste e anuncia reforço da cooperação entre os dois países

Imagem de Governo português confirma que vai abrir escola na Guiné-Bissau

Governo português confirma que vai abrir escola na Guiné-Bissau

Imagem de Guiné-Bissau – Ritmos e cores marcaram a Festa do Fanado

Guiné-Bissau – Ritmos e cores marcaram a Festa do Fanado

Imagem de Angola – Governo vai adequar nova pauta aduaneira ao contexto económico do país

Angola – Governo vai adequar nova pauta aduaneira ao contexto económico do país

Imagem de Cabo Verde – UE apoia com 2,7 ME três projetos sobre turismo sustentável

Cabo Verde – UE apoia com 2,7 ME três projetos sobre turismo sustentável

Imagem de Guiné-Bissau – Ministro da Saúde Pública demite-se

Guiné-Bissau – Ministro da Saúde Pública demite-se

Imagem de São Tomé e Príncipe – UE ainda não tem posição sobre o acordo do país com a Rússia

São Tomé e Príncipe – UE ainda não tem posição sobre o acordo do país com a Rússia

Imagem de Guiné-Bissau – 247 toneladas de peixe enlatado vão chegar a mais de 170 mil alunos do ensino primário

Guiné-Bissau – 247 toneladas de peixe enlatado vão chegar a mais de 170 mil alunos do ensino primário

Imagem de Moçambique – Governo diz que revisão da lei da probidade “não pretende perseguir” ninguém

Moçambique – Governo diz que revisão da lei da probidade “não pretende perseguir” ninguém

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025