POR LUSA
A polícia de Hong Kong anunciou no sábado à noite ter detido dois passageiros que voaram de Moçambique para a região chinesa com 33,5 quilos de metanfetamina, no valor de 1,9 milhões de euros.
Num comunicado, a Alfândega de Hong Kong revelou que detetou na sexta-feira um homem de 29 anos e uma mulher de 27 anos que chegaram ao aeroporto do território vindo de Moçambique através de Doha, no Qatar.
Os agentes encontraram, no interior das malas de porão dos dois viajantes, 10 pinturas a óleo e 54 peças de artesanato, usadas para esconder um total de 33,5 quilos de metanfetamina, no valor de 16,5 milhões de dólares de Hong Kong (1,9 milhões de euros).
Os dois passageiros foram detidos e a polícia sublinhou que a investigação está ainda a decorrer.
As autoridades sublinharam que, “após a retoma das viagens e trocas normais com o interior (da China) e outras partes do mundo, o número de visitantes em Hong Kong tem aumentado constantemente”.
Desde dezembro de 2022 que a metrópole abandonou a política chinesa de ‘zero covid’, com a restrição das entradas no território, aposta em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas.
A Alfândega de Hong Kong prometeu “continuar a aplicar uma abordagem de avaliação de risco e concentrar-se na seleção de passageiros de regiões de alto risco”.
O crime de tráfico de droga é punido na região chinesa com uma multa de até 5 milhões de dólares de Hong Kong (585 mil euros) e uma pena de prisão que pode ser perpétua.
Em agosto, a polícia da cidade chinesa deteve um passageiro vindo do Brasil com 700 gramas de cocaína, no valor de quase cem mil euros, no interior do corpo.
Em junho, a polícia de Hong Kong deteve uma passageira que voou do Brasil para a cidade com quase um quilo de cocaína, no valor de 124 mil euros, escondida dentro de latas de perfumes.
Em maio, a polícia do território deteve, em dois dias consecutivos, três passageiros que voaram do Brasil para a região com um total de 1,6 quilos de cocaína, no valor de 1,3 milhões de dólares de Hong Kong (152 mil euros), no interior do corpo.
Em setembro de 2022, a polícia anunciou a apreensão de 16,5 quilos de cocaína, com um valor de mercado de 14 milhões de dólares de Hong Kong (1,6 milhões de euros), no interior de contentores, vindos do Brasil, com fibras de algodão.