Por LUSA
O banco central angolano recebeu 216 reclamações sobre os serviços prestados pelos bancos comerciais, no terceiro trimestre de 2023, com a movimentação indevida das contas de depósito à ordem e a morosidade nas operações entre as principais queixas.
Segundo o relatório de reclamações apresentadas ao Banco Nacional de Angola (BNA), a que a Lusa teve acesso, as 216 reclamações representam uma média de 72 processos por mês, correspondendo a um aumento de 3,85% face ao trimestre anterior, que registou um total de 208 processos.
Comparativamente ao período homólogo, que contou com 218 reclamações, registou-se uma redução de 0,92%.
Em relação às matérias mais reclamadas no terceiro trimestre de 2023, os temas ligados às contas de depósito à ordem (movimentação indevida) e transferências (morosidade na operação) lideraram as queixas reportadas ao BNA.
Prestação de serviços, máquinas de ATM/TPA, crédito ao consumo, crédito à habitação e operações cambiais constam ainda entre as reclamações, congregando um peso de 83,80% do total das reclamações apresentadas ao banco central de Angola.
Os bancos Angolano de Investimentos (BAI), de Poupança e Crédito (BPC), de Fomento Angola (BFA), Millennium Atlântico, Económico, BIC, Sol, Standard Bank Angola, Keve e o de Negócios Internacional (BNI) foram as 10 instituições bancárias alvo do maior número de reclamações no trimestre.
Luanda, Bengo, Benguela, Cuanza Sul, Huíla, Cunene e Namibe foram as províncias que mais apresentaram reclamações nos meses de Julho, Agosto e Setembro de 2023, acrescenta o relatório.