Consideram que se trata de um ataque deliberado à liberdade de expressão, com o propósito de silenciar os jornalistas que cumprem a função de informar.
Exigem que os jornalistas da agência Lusa e da Rádio de Televisão de Portugal possam continuar a exercer o direito de informar na Guiné-Bissau.
O Conselho de Administração da RTP repudia a decisão que entende ser um grave atropelo à missão de informar, porque silencia os meios de comunicação internacionais.
Também o Governo português está a acompanhar a situação. Afirma que tudo fará para reverter a medida. Convocou de imediato o embaixador da República da Guiné-Bissau em Lisboa para prestar esclarecimentos e dar explicações junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Em Bissau, a Liga Guineense dos Direitos Humanos considera a expulsão uma medida injustificada e extremamente grave. A organização afirma que a medida representa o culminar de um processo de ataques contra órgãos de comunicação social independentes, tanto portugueses como nacionais.