Centenas de pessoas assinaram uma petição dirigida aos presidentes dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e à comunidade internacional, contra a presidência de Umaro Sissoco Embaló na organização lusófona.
Os signatários acusam o chefe de Estado guineense de protagonizar, tanto no país como no estrangeiro, atos sistemáticos de repressão política, perseguição de opositores, ataques à liberdade de imprensa, sequestros, tortura e detenções arbitrárias.
O documento sugere a transferência da cimeira para a sede da CPLP, em Lisboa, Portugal, a prorrogação do mandato da atual presidência por São Tomé e Príncipe e o adiamento da cimeira em Bissau até estarem reunidas condições adequadas.
Entre os signatários da petição estão dois antigos primeiros-ministros da Guiné-Bissau, Aristides Gomes e Geraldo Martins, membros de vários governos guineenses, dirigentes políticos e personalidades da sociedade civil dos países membros da CPLP e da diáspora africana.