Por LUSA/RTP
Cerca de 4.000 professores e pessoal médico vão ser reintegrados na Função Pública na Guiné-Bissau, decidiu o Governo, revertendo a suspensão destes profissionais determinada há mais de um ano pelo anterior executivo guineense.
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros que deliberou “instruir os ministros da Economia e Finanças, da Administração Pública, Trabalho e Modernização do Estado, e da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, para, com maior celeridade possível concluir o processo de reintegração dos professores em situação de suspensão”.
O Conselho de Ministros guineense decidiu “instruir igualmente os ministérios da Economia e Finanças, da Administração Pública, Trabalho e Modernização do Estado e da Saúde Pública para, a partir de janeiro de 2024, procederem à reintegração dos quadros de Saúde que haviam sido suspensos”.
As medidas foram divulgadas, em comunicado, pelo Governo da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)- Terra Ranka, liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
O anúncio feito pelo executivo em funções há três meses reverterá a decisão do anterior Governo que afastou da Função Pública.
O despacho de setembro de 2022 foi uma das causas de várias greves nos dois setores e determinava a retirada das folhas do pagamento de funcionários públicos 2.800 professores, por alegadamente, terem entrado de forma ilegal.
O mesmo despacho do anterior Governo da Guiné-Bissau ordenou a suspensão de profissionais da Saúde.