Esgotados todos os argumentos apresentados ao Tribunal Constitucional, os quatro comissários da União Nacional para a Independência Total de Angola indicados para a Comissão Nacional Eleitoral deverão tomar posse esta quinta-feira, apesar dos protestos.
Entre os principais argumentos apresentados pelo partido da oposição, destaca-se um alegado desrespeito por parte do principal adversário, o MPLA, Movimento Popular de Libertação de Angola, que considera ser a verdadeira composição da CNE, com base nos resultados obtidos nas eleições gerais de 2022.
A UNITA alega que nas últimas eleições obteve um crescimento de 39 deputados que, para o partido, representa um aumento de mais assentos no órgão que supervisiona as eleições no país.
O partido entende que diante deste cenário não pode contar apenas com quatro comissários, garantindo não estar disposto a tolerar irregularidades que atropelam a Constituição.