Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP África
  • Programas
  • Notícias
  • Desporto
  • Vídeos
  • Programação

NO AR
PROGRAMAÇÃO a seguir
Notícias 2 abr, 2025, 14:20

Moçambique – Parlamento aprova na generalidade lei para pacificação do país

Por LUSA/RTP

O parlamento moçambicano aprovou hoje por unanimidade e aclamação, na generalidade, a proposta de lei do acordo político para pacificar o país, incluindo a revisão da Constituição da República e dos poderes do Presidente.

A proposta de lei foi aprovada esta manhã, em Maputo, pelas quatro bancadas parlamentares, em que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, justificou o voto a favor porque a mesma visa assegurar que “a democracia continue a residir no povo”.

“Com a aprovação esta décima legislatura tem esta sublime oportunidade de contribuir para a missão de renovar Moçambique, de refundar os seus alicerces, colocando o nosso país e o interesse dos moçambicanos em primeiro lugar”, declarou o líder da bancada parlamentar da Frelimo.

“A sua importância reside, primeiramente, na criação de um ambiente de diálogo e confiança entre os partidos, permitindo uma maior previsibilidade no sistema político e reduzindo o risco de instabilidade. Além disso, o acordo pode contribuir para o fortalecimento das instituições democráticas”, acrescentou, Feliz Sílvia.

A proposta de lei tem por base o acordo entre o Presidente, Daniel Chapo, e todos os partidos políticos, assinado em 05 de março e submetido à Assembleia da República para apreciação com caráter de urgência.

Já a bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) considerou que a proposta de lei abre “novas perspetivas para um futuro de esperança”, mas criticou a iniciativa por ser tardia, indicando que a “arrogância de alguns” permitiu manifestações por quase quatro meses no país.

“Sim, logo após as eleições, alertámos sobre os perigos que eleições fraudulentas e falsificadas poderiam custar ao país, infelizmente, só depois de muito sangue derramado é que se compreendeu que o poder político não pode ser exercido pela força das armas”, disse o líder da bancada parlamentar do MDM, Fernando Bismarque.

O partido Podemos, segunda força política moçambicana, considerou o acordo “um ponto de viragem, gesto de reconciliação entre o Estado e o seu povo”, defendendo que o país necessita de um “novo pacto” de convivência democrática.

O Podemos espera agora que “o Estado se descentralize na escuta e centralize na resposta; os jovens sejam sujeitos políticos e não apenas instrumentos eleitorais; a inclusão se torne critério operacional da governação; os conflitos encontrem resolução através de mecanismos institucionais e não da violência”, disse o líder da bancada parlamentar do Podemos, Sebastião Mussanhane.

Já a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) criticou a assinatura dos sucessivos acordos em Moçambique, visando alcançar a paz e estabilidade, acusando o Governo de os violar.

“A instabilidade política resulta das sucessivas fraudes e que originam os conflitos pós-eleitorais em que o regime do dia, pretendendo-se perpetuar no poder, usa o poder do Estado, através da polícia, contra o povo e todos que ousem se manifestar exigindo seus direitos”, disse Jerónimo Malagueta, chefe da bancada da Renamo.

“Uma vez assinado o presente compromisso e transformado em lei, não seja mais um expediente do regime para ludibriar o povo. Que não seja para o regime ganhar tempo para se rearmar e continuar a reprimir o povo”, apelou, pedindo também indultos aos detidos nas manifestações.

No âmbito da reforma constitucional são assumidos três objetivos na lei, desde logo na “reforma do Estado”, com medidas ao nível do “sistema político, os poderes do Presidente, despartidarização das instituições do Estado, descentralização e desconcentração política, económica e financeira”.

O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 09 de outubro, convocou os protestos que, em cinco meses, provocaram cerca de 360 mortos.

Contudo, em 23 de março, Venâncio Mondlane e Daniel Chapo encontraram-se pela primeira vez e foi assumido o compromisso de cessar a violência no país.

Pode também gostar

Imagem de Moçambique/eleições – Renamo aposta no saneamento do meio e ordenamento territorial

Moçambique/eleições – Renamo aposta no saneamento do meio e ordenamento territorial

Imagem de Guiné-Bissau – Tchuma Bari procedeu à entrega de donativos às crianças da Aldeia SOS em Bissau

Guiné-Bissau – Tchuma Bari procedeu à entrega de donativos às crianças da Aldeia SOS em Bissau

Imagem de Cabo Verde – Governo e oposição consideram que o problema dos transportes continua a afetar o desenvolvimento do país

Cabo Verde – Governo e oposição consideram que o problema dos transportes continua a afetar o desenvolvimento do país

Imagem de Cabo Verde – PR convida Rei de Espanha para as comemorações da independência

Cabo Verde – PR convida Rei de Espanha para as comemorações da independência

Imagem de Moçambique – Autarquia refere mais de 800 unidades industriais destruídas nas manifestações pós-eleitorais

Moçambique – Autarquia refere mais de 800 unidades industriais destruídas nas manifestações pós-eleitorais

Imagem de Moçambique – Cinco mortos e três feridos graves nas manifestações em em Maputo

Moçambique – Cinco mortos e três feridos graves nas manifestações em em Maputo

Imagem de Moçambique/Ataques – Terroristas atacam ambulância em Cabo Delgado e levam medicamentos

Moçambique/Ataques – Terroristas atacam ambulância em Cabo Delgado e levam medicamentos

Imagem de Moçambique/Eleições – Manifestações deixaram 43,2ME de prejuízos e 1.200 desempregados – empresários

Moçambique/Eleições – Manifestações deixaram 43,2ME de prejuízos e 1.200 desempregados – empresários

Imagem de Angola – Caminho de ferro de Luanda retoma circulação para Luinha após suspensão devido à cólera

Angola – Caminho de ferro de Luanda retoma circulação para Luinha após suspensão devido à cólera

Imagem de Cabo Verde – Governo condecora João Lopes Filho com o 1º grau da medalha de mérito cultural

Cabo Verde – Governo condecora João Lopes Filho com o 1º grau da medalha de mérito cultural

PUB
RTP África

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP África

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Contactos
  • Programação
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025