Um relatório divulgado pela Fundação Mo Ibrahim justifica a posição pela fragilidade do processo político que “exclui a vontade do povo”.
No documento, a organização sem fins lucrativos, criada em 2006 pelo empresário Mo Ibrahim, refere as eleições de 9 de outubro, nas quais a FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique, prolongou o seu regime de 49 anos.
O relatório sinaliza que “com a agitação e contestação que se seguiram à votação de outubro, o enfraquecimento da sociedade civil pode estar relacionado com a desconfiança no processo eleitoral”.
No mesmo documento, a fundação faz também referência a outro país lusófono, a Guiné-Bissau, que é apontado como um dos quatro países africanos onde estavam previstas eleições em 2024, mas que foram adiadas.
A Fundação Mo Ibrahim destacou ainda a Tunísia como o outro destaque negativo do ano eleitoral africano.