O arquipélago deixou de integrar a categoria de Países Menos Desenvolvidos e alcançou o estatuto de nação de rendimento médio.
O anúncio foi feito em Nova Iorque, na última sexta-feira, pelo Escritório da alta representante para os Países Menos Desenvolvidos, Países em Desenvolvimento Sem Litoral e Pequenos Estados-ilha em Desenvolvimento.
Este organismo da Organização das Nações Unidas reconhece os esforços sustentados das autoridades são-tomenses para alcançar um crescimento económico robusto, melhorar o desenvolvimento humano e aumentar a resiliência contra as vulnerabilidades.
São Tomé e Príncipe alcança o novo estatuto após ter cumprido os critérios baseados no rendimento per capita, ativos humanos e índices de vulnerabilidade económica e ambiental. Destaca-se a expansão da cobertura universal de saúde de 47% em 2010 para 59% até 2021 e a classificação em 11º lugar entre 54 nações africanas no Índice Ibrahim de Governança Africana.
O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, sublinhou que o verdadeiro desafio agora será garantir uma gestão transparente, eficaz e responsável dos recursos disponíveis.